Humanos X Sistema (NOVEL) - Capítulo 21
Gabriel fora derrotado?… Nero estava ferido, mas Gabriel estava desmaiado, e tudo indica que Nero escolheu não dar o soco que ceifaria sua vida. Por outro lado, Cássio não desfez sua barreira, seria isso esperança de que Gabriel ainda não tinha sido derrotado ou desespero?
Foi como se mil agulhas perfurasse seus olhos, aquilo que veio nos momentos seguintes não era força, poder ou magia. Eram almas em seu estado mais puro, o corpo de Gabriel estava envelopado por almas da cor branca, preta e vermelha. Doía os olhos só de olhar para elas. Nero saltou para trás, todo seu instinto e experiência dizia para recuar.
O corpo de Gabriel se levantou, mas não se podia realmente dizer se ele estava vivo ou morto. As almas começaram a tomar formas de rostos tentando fugir de algo. Elas temiam ao mesmo tempo que clamavam por vingança.
– Mate! Corra! Segure-se! Roube! – As almas berravam essas coisas e muito mais.
– Calem-se! – Afirmou Gabriel em tom tenebroso, o coração daqueles ali presentes dispararam e as almas trancaram a boca, hostilidade é seria uma piada perto da aura que Gabriel emanava.
Pouco depois, pode-se ver uma espada cravada ao peito de Gabriel, e era a partir daquela ferida que as almas vinham. Gabriel pegou a espada pelo cabo e em seguida uma grande luz brilhou cegando todos ali, junto veio um poder que estava em outro patamar. Mesmo com a proteção, Cássio foi arremessado para longe e perdeu sua consciência, nem em seu melhor estado, foi capaz de manter aquele poder isolado.
A luz veio até ele e o levou de volta ao campo de teste, onde On1p e Serturius estavam. Cássio caiu ao chão e seu corpo estava extremamente ferido, haviam cortes em toda parte. Serturius percebeu rapidamente o que aconteceu.
– On1p! – Gritou Serturius.
– Tsk! – On1p não tinha gostado nada daquilo, mas correu em direção a Cássio.
Ao se aproximar e agachar-se, On1p examinou as feridas de Cássio, cortes, artérias entupidas, veias estouradas e tudo mais que alguém pronto para morrer tem direito. Elena veio correndo para ver o que acontecia, ela estava realmente preocupada com Cássio. Corlin veio mais atrás, não tanto preocupada.
No mesmo instante, viu-se Kytes aproximar em grande velocidade e abaixar ao lado de On1p. Kytes elevou a mão e desferiu um golpe no peito de Cássio, em seguida começou um tratamento para deixá-lo em um estado onde não poderia morrer. Pouco tempo se passou e ele terminou de arrumar os ferimentos mais graves, depois retirou sua mão.
– Uff – Kytes suspirou aliviado enquanto deixava seu corpo cair para trás. – Essa foi por pouco.
– Oi, oi, você comeu o poder do cara? – Perguntou On1p. Sem querer, acabou arrancando algumas leves risadas de Kytes.
– Não é bem assim, mas se eu não tirasse uma parte do poder, ele ia morrer. – Afirmou Kytes. – Quando ele puder tê-lo eu devolvo. Ele deve ficar bem por enquanto, só precisa descansar. Elena, não precisa se preocupar tanto, o bicho ai é duro na queda!
– … – Elena respondeu com silêncio.
– Muito bem, vou levar ele pra algum quarto. Você fica ai e faz meu papel. – Disse On1p enquanto se levantava e jogava Cássio aos ombros. – Vamos, Elena? Vai ser bom que alguém fique com ele.
– Sim. – Elena respondeu um pouco hesitante a pergunta de On1p.
– É você quem deve estar aqui quando eles despertarem, não eu. – Disse On1p para Kytes. – Afinal, eu sou apenas um combatente de calibre médio.
– Você continua dizendo essas coisas em. – Respondeu Kytes. – Ambos sabemos que se o requisito for técnicas, você surra eu e todos os generais de Valhala juntos.
– … – On1p deu suas costas e começou a andar. – Mas todos sabemos que técnica não é o suficiente para ser o mais forte em um ninho de Dragões. – Sussurrou On1p.
Kytes se levantou e respirou fundo novamente… um pouco irritado por Serturius ter feito aquilo sem permissão, mas como provavelmente foi influencia de Glutão, não tem o que fazer. O mais importante agora é conseguir montar um exército e botar o laboratório de pesquisa ladeira abaixo. Mas em, quem diria que após tantos anos um novo general de Valhala nasceria.
– Ei, Kytes? – Disse Corlin.
– Sim? – Ele respondeu.
– Tá tudo bem?
– … Deveria, mas sinto que deu alguma merda. – Disse Kytes pensativo enquanto esfregava a mão no queixo. – De qualquer forma, os outros já devem estar acabando.
– E o que vai se suceder? – Perguntou Corlin.
– Vamos ver com que criatura eles terrão maior compatibilidade.
– Criatura?
– Sabe aquela presença de quando eu entrei no castelo? – Perguntou Kytes. – Aquilo é uma criatura.
– Por que você não simplificou antes?! – Perguntou Corlin.
– É perigoso falar sobre elas tão abertamente. Cada uma das criaturas tem poder o suficiente para matar milhares de pessoas em um piscar de olhos ou até mesmo cortar um mundo em dois.
– Hum…
– Ei! – Gritou Serturius. – Eles estão acordando!
– Ok! – Respondeu Kytes. – Quantos despertaram criaturas direto?
– Cerca de 2 ou 3, algum deles despertou um muito forte, não sou capaz de ver sem usar a minha!
– Tudo bem, não se preocupe, deixa vir!
Após Serturios acatar a ordem, um grande sentimento de hostilidade nasceu. Não houve tempo de hesitação em Serturuis e instintivamente ele exterminaria a ameaça.
– Pare! – Gritou Kytes.
Serturius parou com o punho rente a pessoa que emanou aquilo tudo. Uma criatura realmente forte veio ao mundo, não tendo poder menos do que a Morte. A figura em que a hostilidade saia era familiar para Kyes, a garota amazona que teria lhe parado quando ele entrou na cidade.
– Hmmm. – Kytes tinha muitas dúvidas. – Eu realmente não esperava que ela fizesse esse treino.
– Oi, o que está acontecendo?! – Gritou a garota suando frio enquanto Serturius estava frente a ela.
– Desculpe por isso, mas parece que um chupa cu hostil tá em ti. – Afirmou Kytes. – Morte, vai lá ver quem é!
Após dar a ordem, a Morte foi em forma de sombra rapidamente até a garota e pegou a criatura dentro dela, correção, as criaturas! Rostos familiares para a Morte e que ela não esperava ver tão cedo. Kraken, o governante dos mares, Potis, o governante da terra e Hoker, o governante dos ares!