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Humanos X Sistema (NOVEL) - Capítulo 18

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O sol estava em seu auge, quando Glutão surgiu a porta com uma vassoura. Gabriel e Cássio estavam sentados olhando o tempo passar.

 

– Ei, vocês dois! – Gritou Glutão. – Estamos de saída.

 

Ela subiu em sua vassoura e foi até eles em grande velocidade, sem que percebessem já estavam com seus pés amarrados com uma corda que os prendia a vassoura. Glutão ergueu sua vassoura aos céus e, com Gabriel e Cássio daquele mesmo jeito, cortou as nuvens.

 

– Ei, você é louca! – Gritou Cássio enquanto se debatia.

 

– Você não está dizendo nada de novo, Cássio. – Retrucou Gabriel.

 

– Dá pra calara a boca! É difícil pilotar uma vassoura! – Berrou Glutão.

 

– Por que estamos indo de vassoura e não do jeito normal? – Perguntou Cássio.

 

– Então você não sabe… basicamente pras bruxa voar em uma vassoura é questão de honra, e se a Glutão chegasse perto das suas iguais sem uma vassoura seria como se ela não soubesse voar. – Respondeu Gabriel.

 

– Mas ela não sabe! Olha só como ela está cambaleando! – Retrucou Cássio.

 

– Tsk, se é assim, vão sozinhos! – Falou Glutão ao se virar emburrada, com um canivete ela já ia cortando a corda que os prendia.

 

– … Calma! Eu não disse nada! – Gritou Gabriel.

 

– … – Glutão parou de cortar. – Verdade, é necessário calma. – Glutão estendeu sua mão para Cássio. – Reversão de tempo, somente feridas externas. – Glutão invocou uma magia que regenerou o corpo ferido de Cássio. E depois continuou a cortar a corda. – Bem, sigam ao norte!

 

Em seguida, os dois caíram em uma queda livre. Quando o inevitável aconteceu, e os dois colidiram com o chão, fez um grande estrondo e uma enorme cratera se abriu. Os dois jovens estavam sem feridas ou nada do tipo, por algum motivo seus corpos estavam muito mais resistentes do que anteriormente.

 

– Ahhr… – Gemeu Gabriel ao chão. – Cara, ela tem que parar de ser tão mesquinha.

 

– Você acha? – Perguntou Cássio ironicamente enquanto se sentava.

 

– Então. – Falou Gabriel ao pegar impulso no chão e se levantar rapidamente. – Vamos andando?

 

– Acho que é o melhor a se fazer, será um saco se ficarmos cercados por animais da noite, ontem formos cercados e nem conseguimos caminhar direito. – Afirmou Cássio ao se levantar, os dois começaram a caminhar para o norte.

 

– Bem, acho que estará tudo bem se encontramos mais deles.

 

– Como assim?

 

– Então você não sabe sobre isso também… basicamente, uma parte da alma dos seres que matamos nessas terras, é “chupada” pela nossa alma, assim nos ficamos mais fortes. Você não deve ter percebido porque estava com o corpo machucado, mas a nossa força cresceu incrivelmente. – Contou Gabriel.

 

– Hmmm. Se é assim, estou ansioso para poder treinar minha força! – Retrucou Cássio.

 

– Se é assim, nestas terras você não conseguira, mas dentro da cidade das bruxas, tem uns espadachins bem formidáveis.

 

– Ué, não tem apenas bruxas lá? – Perguntou Cássio.

 

– … – Gabriel ficou em silêncio e encarou ele.

 

– O que foi?

 

– Nada, o seu jeito de falar apenas me lembrou uma pessoa. – Gabriel passou a olhar para frente. – Normalmente a cidade deveria ser porto seguro apenas de bruxas, mas graças ao Dominador de Reino, Nero AZM, as coisas estão bem complicadas, complicadas o suficiente para que Glutão fosse convocada.

 

– … Então Glutão é extremamente importante lá? – Perguntou Cássio.

 

– Não, ela é uma desertora! – Respondeu Gabriel, em seguida estendeu a mão sobre o peito de Cássio. – Tem algo errado. – Em seguida Cássio tomou uma compostura hostil.

 

– O que foi?

 

– Essa floresta é considerado o escudo das bruxas, é estranho que não tenha nenhuma fera aqui.

 

– Isso é verdade…

 

Naquele momento, um animal pequeno, do tamanho de um cachorro, tendo pele rubra e olho cinzento, saltou em cima deles. Cássio ergueu um pilar de terra que o perfurou seu peito sem desdenho.

 

– Era esse tipo de animal? – Perguntou Cássio.

 

– Não! Merda, precisamos nos apressar! – Afirmou Gabriel, no mesmo momento começou a correr em disparado para o norte, Cássio o seguiu firmemente.

 

– O que está acontecendo?! – Berrou Cássio.

 

– Nero já está aqui, se não corrermos Glutão vai enfrentá-lo sozinha! – Respondeu Gabriel.

 

Os dois continuaram a correr em disparado, com Cássio protegendo dos inimigos e se por ventura algum passasse, Gabriel o eliminava. Demorou por volta de uma hora, até que eles chegaram ao portão da cidade.

 

– Cássio, você vai averiguar a localização do Nero! Eu vejo como Glutão está! – Disse Gabriel.

 

– Certo! – Respondeu Cássio. – Quando eu encontrá-lo, jogarei terra aos céus.

 

Cássio e Gabriel se separaram. Gabriel foi até a sede das bruxas em busca de informação, enquanto Cássio tentava achar alguma presença que se destacasse. Quando encontrou uma presença obscura e densa, ela lhe deu um frio no coração, certamente era o inimigo. Cássio fez uma bola de terra e a jogou aos céus, em seguida a fez explodir, Gabriel percebeu que aquele era o sinal.

 

Cássio foi correndo até aquela localização, quando chegou lá se deparou com uma feroz batalha. Glutão estava enfrentando um ser humanoide e de aparência inconstante, como se seu corpo contaminasse o ar. Glutão estava exausta e suava, sua derrota era evidente até mesmo para um cego.

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